A relação do Enade com outros indicadores de qualidade
Já ouviu falar em IGC e CPC? O Conceito Enade é apenas um dos indicadores de avaliação do ensino superior no Brasil. Que tal conhecer os outros e entender como eles se relacionam?
O CPC (Conceito Preliminar de Curso) também é um indicador de qualidade estabelecido pelo governo federal para avaliação dos cursos superiores. Assim como o Enade, é divulgado anualmente para cursos que tiverem pelo menos dois estudantes concluintes participantes e dois estudantes ingressantes registrados no Sistema Enade.
O Enade está na base do CPC, mas também são considerados outros fatores. Por exemplo, para que um curso tenha um CPC elevado, precisa ter um grande percentual de doutores atuando e que os alunos tenham avaliado bem a infraestrutura e a qualidade pedagógica.
A junção do CPC com a avaliação da pós-graduação via Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) gera um índice geral para a instituição: o IGC (Índice Geral de Cursos).
Visto como uma prova, o Enade avalia o aluno. No entanto, esse aluno não é analisado como um fator isolado da universidade, mas sim como resultado de todos os meios que ela utiliza em seu trabalho. Pela avaliação do estudante, é percebida a qualidade da instituição.
A infraestrutura do curso e a organização didático-pedagógica também são avaliadas, sob a ótica discente, no questionário socioeconômico que o aluno deve preencher on-line antes de saber seu local de prova. Ou seja, o estudante tem a oportunidade de qualificar o que o curso oferece além do ensino.
Outra função do Conceito Enade, que influencia diretamente no CPC, é fazer um comparativo entre os perfis de aluno egresso e ingressante, para, assim, revelar como se deu seu desenvolvimento acadêmico.
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